Com a morte de Sá-Carneiro, desaparece o Orpheu, mas não o espírito que o orientou. Embora dotadas de carácter diverso e autónomo, outras revistas vem ocupar-lhe o lugar e continuar-lhe o programa de agitar o estagnado ambiente literário português. Entre outras, citam-se as seguintes: a Revista de História (dirigida por Fidelino de Figueiredo, 1912-1928),
o Centauro (1916), o Portugal Futurista (1917), a Seara Nova (1921), a Contemporânea (1922), Athena (1924), a Lusitânia - Revista de Estudos Portugueses (1924-1927), etc., além da Nação Portuguesa (1914-1938), órgão do Integralismo Português e, portanto, avesso ao sentido das primeiras.
Todavia, à margem dos acontecimentos que envolvem estas publicações e não levando em conta escritores de épocas anteriores que ainda continuam a produzir depois de instalado o Modernismo, dois nomes alcançam nomeada e produzem obra de merecido relevo: Florbela Espanca e Aquilino Ribeiro.
Massaud Moisés, A Literatura Portuguesa
Editora Cultrix, São Paulo
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